O escritor cubano radicado na Bahia é referência internacional em assuntos relacionados à raça e identidade.
CARLOS MOORE
Raça e revolução cubana aos olhos de
FOTO: ARQUIVO PESSOALPOR: GIOVANNE RAMOS
Foto: arquivo pessoal
Filho de pais jamaicanos, Carlos Moore nasceu em 1942 e viveu em Cuba até os 15 anos, quando se mudou para os Estados Unidos.
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Nos EUA, conheceu a escritora e poetisa Maya Angelou, com quem construiu sua base intelectual e aprendeu sobre justiça racial.
"Estou há muito tempo lutando pela causa negra. Eu tenho 72 anos. Estou lutando por essa causa desde que eu tinha 18 anos. E eu estou vivendo em um exílio.”
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Ao retornar para Cuba, Carlos se juntou ao movimento revolucionário liderado por Fidel Castro, mas discordava do racismo enraizado no novo regime político cubano.
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Foi preso duas vezes, a primeira ao denunciar o racismo da revolução de Fidel, e a segunda por abordar o assunto com o líder em público.
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Se sentindo ameaçado pelo regime comunista cubano, se refugiou na embaixada da Guiné, fugiu para o Egito e depois para a França.
“Eu vivi 34 anos sempre sob ataques do regime cubano. Por causa da denúncia que eu tinha feito do racismo sob a revolução.”
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Ao longo da vida morou nos Estados Unidos, França, Nigéria, Egito, Senegal, Martinica, Trinidad e Tobago e Guadalupe.
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Carlos tem 79 anos, é Doutor em Etnologia e Ciências Humanas, referência em assuntos raciais e escritor.
Entre suas obras, as principais são a biografia do artista Fela Kuti, a autobiografia ‘Pichón’ e obras que abordam o marxismo e as relações raciais.